Pedro de Araújo Lima começa sua carreira política em 1821, quando se torna parte da Bancada da Província de Pernambuco às Cortes Gerais de Lisboa (cargo público da época). Depois, em 1823, é indicado para fazer parte da Assembléia Nacional Constituinte, tendo já nesse período sido eleito Deputado.
Ocupa o cargo de Deputado até 1827, quando é eleito Presidente da Câmara, cumprindo tal função até 1837. No mesmo ano é indicado Senador pelo estado de Pernambuco.
Como Presidente da Câmara, votou a favor de medidas Conservadoras, como a instalação de escolas em igrejas, facilitações legais para religiosos (“(...)Decretação de Lei obrigando o Clero a doutrinar o Povo (...)”)¹, e etc.
Foi Ministro de Estado e Presidente dos Conselhos de Ministros por diversas vezes nesse período.
Também em 1837, é indicado pelo antigo Regente do Império, e seu opositor político, Diogo Feijó, para a regência, após sua renúncia. Ocupa o cargo até ser declarada a maioridade do então Imperador D. Pedro II, em 1840. Como Regente, Araújo Lima escolheu um Ministério composto por Conservadores, que tinham como objetivo conter, com medidas estatizantes e centralizadoras, a série de Revoltas que se espalhavam pelo país (Como a Sabinada, na Bahia, também 1837). Para o novo governo, a “desordem” seria decorrência das medidas democráticas, de caráter Liberal, da última regência.
Em 1840, após a posse de D. Pedro II como Imperador, é nomeado, por Decreto Imperial, Visconde de Grandeza. Mais tarde, em 1854, é nomeado Marquês de Olinda. Depois, já adepto de uma visão política diferente, com o passar dos anos, chega ao seu último gabinete (1865 – 1866) sendo Representante Graduado dos Progressistas, um Partido Liberal.
Pedro de Araújo Lima falece, em 1870, por causas naturais, no Rio de Janeiro.
Fonte: http://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/historia/presidentes/pedro_lima2.html / Acesso: mai. 2021
Fonte: http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/re_araujo.html / Acesso: mai. 2021