João Mangabeira nasceu em Salvador, em 26 de junho de 1880, filho de Francisco Cavalcanti Mangabeira e Augusta Cavalcanti Mangabeira. Formou-se em Direito, em 1897. Começou a praticar advocacia em Ilhéus. Foi deputado federal pela Bahia, entre 1909 e 1911, e entre 1914 e 1929. Foi senador em 1930. Com a Revolução de 1930, os órgãos legislativos foram fechados, e Mangabeira perdeu seu cargo.
Em 1932, durante a eclosão da Revolução Constitucionalista, Mangabeira apoiou os paulistas, que foram derrotados no mesmo ano. Esse levante fez com que Getúlio Vargas aprovasse a construção de uma Assembleia Constituinte em 1933. Em 1934, com a volta das funções legislativas, Mangabeira se tornou deputado federal pela Bahia, assumindo o cargo em 1935. Nesse período, Mangabeira foi um dos 20 deputados que apoiaram a criação do Grupo Parlamentar Pró-Liberdades Populares, com o objetivo de defender os direitos constitucionais contra a lei de Segurança Nacional. Foi preso em 1936, acusado de envolvimento com os comunistas. Depois de solto, assumiu o cargo de deputado federal até o golpe do Estado Novo, quando perdeu pela segunda vez seu mandato.
Com o fim do Estado Novo, integrou-se à Esquerda Democrática (ED), um grupo que atuava no interior da União Democrática Nacional (UDN). Em 1946, a ED conseguiu tornar-se um partido político. Em 1947, Mangabeira foi eleito deputado federal pela ED, que passou a se chamar Partido Socialista Brasileiro, tornando-se presidente do partido. Durante o governo de Juscelino Kubitschek, foi membro do Conselho Superior das Caixas Econômicas. Em 1958, candidatou-se ao Senado pelo Distrito Federal, mas não se elegeu.
Em 1961, foi ministro da pasta de Minas e Energia, durante dois meses. Posteriormente, em 1963, torna-se ministro da Justiça. Permaneceu no cargo até 1964, quando a ditadura militar foi instaurada no Brasil. Faleceu no Rio de Janeiro, em 27 de abril de 1964, menos de um mês após o golpe militar que Goulart.
Fonte: https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas2/biografias/joao_mangabeira / Acesso: mai. 2021
Em 1932, durante a eclosão da Revolução Constitucionalista, Mangabeira apoiou os paulistas, que foram derrotados no mesmo ano. Esse levante fez com que Getúlio Vargas aprovasse a construção de uma Assembleia Constituinte em 1933. Em 1934, com a volta das funções legislativas, Mangabeira se tornou deputado federal pela Bahia, assumindo o cargo em 1935. Nesse período, Mangabeira foi um dos 20 deputados que apoiaram a criação do Grupo Parlamentar Pró-Liberdades Populares, com o objetivo de defender os direitos constitucionais contra a lei de Segurança Nacional. Foi preso em 1936, acusado de envolvimento com os comunistas. Depois de solto, assumiu o cargo de deputado federal até o golpe do Estado Novo, quando perdeu pela segunda vez seu mandato.
Com o fim do Estado Novo, integrou-se à Esquerda Democrática (ED), um grupo que atuava no interior da União Democrática Nacional (UDN). Em 1946, a ED conseguiu tornar-se um partido político. Em 1947, Mangabeira foi eleito deputado federal pela ED, que passou a se chamar Partido Socialista Brasileiro, tornando-se presidente do partido. Durante o governo de Juscelino Kubitschek, foi membro do Conselho Superior das Caixas Econômicas. Em 1958, candidatou-se ao Senado pelo Distrito Federal, mas não se elegeu.
Em 1961, foi ministro da pasta de Minas e Energia, durante dois meses. Posteriormente, em 1963, torna-se ministro da Justiça. Permaneceu no cargo até 1964, quando a ditadura militar foi instaurada no Brasil. Faleceu no Rio de Janeiro, em 27 de abril de 1964, menos de um mês após o golpe militar que Goulart.
Fonte: https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas2/biografias/joao_mangabeira / Acesso: mai. 2021
João Mangabeira
Nomes Políticos
João Mangabeira
Nascimento
Salvador , BA, 26 de junho de 1880
Falecimento
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 27 de abril de 1964
