Jaques Wagner iniciou sua carreira politica como ativista estudantil, no final dos anos 1960, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1969), onde cursava Engenharia Civil. Não chegou a completar o curso, pois suas atividades foram alvo de repressão por parte da ditadura militar. A violência da qual foi vítima o motivou a mudar-se para a Bahia, em 1974, onde iniciou carreira como técnico de manutenção, no Polo Petroquímico de Camaçari, região metropolitana de Salvador. No sul do estado, suas atividades políticas foram então reorientadas para o ativismo sindical, e ele se tornou diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindquímica/BA), entre 1987 a 1989.
A militância no sindicato o aproximou das principais lideranças trabalhistas no Brasil, entre elas, Luiz Inácio Lula da Silva. Em 1980, Wagner foi um dos fundadores do PT, sigla em que deu início a longa trajetória política como parlamentar, governador e ministro, elegendo-se para o Congresso Nacional, em 1990, e se reelegendo nas eleições parlamentares de 1994 e 1998.
Com a vitória de Lula para a Presidência da República, em 2002, Jaques Wagner inicia seu mandato como Ministro do Trabalho e Emprego. Assumiu, depois, a Secretaria Especial do “Conselhão” (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da presidência da República). Dois anos mais tarde, em julho de 2005, assumiu o posto de ministro das Relações Institucionais. Sua nova posição se devia à sua capacidade de articulação política e à experiência obtida em longa trajetória como deputado federal.
Em 2006, foi eleito governador da Bahia, reelegendo-se em 2010. Sua vitória infligiu grave crise no fenômeno político conhecido como “carlismo”, vinculado à hegemonia de forças políticas conservadoras que gravitavam em torno da herança de Antônio Carlos Magalhães Apesar de graves embates entre o funcionalismo público estadual e o governo da Bahia, ocorridos durante o seu mandato, Jaques Wagner foi um dos governadores com os maiores índices de popularidade no país, segundo pesquisas realizadas pelo Instituto Datafolha, em 2009.
Com a reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014, Wagner assumiu o Ministério da Defesa. Ficou no cargo até outubro de 2015, quando foi indicado para a Casa Civil. Saiu do Ministério em 2016, em decorrência do afastamento de Rousseff da presidência, no processo que derrubou a presidente no mesmo ano. Em 2018, foi eleito senador pelo estado da Bahia.
Em 2023, Wagner tornou-se líder do Governo no Senado.
Fonte: https://www25.senado.leg.br/web/senadores/senador/-/perfil/581. Acesso: nov.2019.
https://www.poder360.com.br/governo/lula-anuncia-jaques-wagner-como-lider-do-pt-no-senado/ Acesso: ago.23
https://jaqueswagneroficial.com.br/minha-historia/ Acesso: ago.23
Organização | Função | Início | Término | Cidade | Estado |
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Ministro (a) | 2015 | 2016 | ||
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Ministro (a) | 2015 | 2015 | ||
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Governador (a) | 2007 | 2015 | BA | |
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Ministro (a) | 2005 | 2006 | ||
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Ministro (a) | 2003 | 2004 | ||
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Deputado (a) Federal | 1991 | 2003 | BA | |
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Senador (a) | 2019 | BA | ||
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Fundador (a) do partido | 1980 |