Ernâni do Amaral Peixoto

Ernâni de Amaral Peixoto ou Amaral Peixoto, nasceu em 14 de julho de 1905, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Em 1923, entrou na Escola Naval do estado. Tornou-se participante do movimento tenentista, por influência do irmão, Augusto Amaral Peixoto. Em 1930, colaborou com o movimento que levou Getúlio Vargas ao poder e, dois anos depois, iniciou-se o Movimento Constitucionalista e Amaral Peixoto, que se encontrava na Europa, retorna imediatamente ao país para lutar ao lado dos legalistas.

Em 1933, Ernâni foi nomeado ajudante-de-ordens da República e ingressou no Partido Autonomista, que lutava pela autonomia política e administrativa do Distrito Federal. Quatro anos mais tarde, pouco tempo antes de ser instaurada a ditadura do Estado Novo, Amaral Peixoto foi nomeado interventor do estado do Rio de Janeiro. Porém, apenas dois anos depois, em 1939, casado com a filha do presidente da República, Ernâni embarcou para o Estados Unidos com a função informal de mediar as conversas entre Vargas e Roosvelt.

Em 1942, de volta ao Brasil, autorizou a União Nacional dos Estudantes a realizar comício em apoio aos Aliados. No ano seguinte, dirigiu o serviço de abastecimento da Coordenação de Mobilização Econômica em Volta Redonda. Em 1945, com a redemocratização, participou da fundação do Partido Social Democrático (PSD), do qual seria um dos maiores expoentes até 1965. Em 1950, foi eleito governador do Rio de Janeiro. Algum tempo depois do fim do seu mandato, tornou-se embaixador do Brasil nos Estados Unidos, entre 1956 e 1959, quando foi nomeado por Juscelino Kubitschek como ministro da Aviação e Obras Públicas, cargo no qual permaneceu até 1961. Ainda nesse ano, foi designado para assumir o Ministério do Tribunal de Contas da União. Pediu afastamento da função para tomar posse como deputado federal pelo PSD.

Após a renúncia de Jânio Quadros, empenhou-se na luta pela solução parlamentarista no país, e, em 1963, exerceu o cargo de ministro extraordinário para assuntos da reforma administrativa. Manteve boa relação com a ditadura militar até 1965, quando foram cassados os direitos políticos de Juscelino. Nesse mesmo ano, com a extinção do PSD, filiou-se ao MDB. Pelo MDB foi novamente eleito deputado federal, em 1966; eleito senador, em 1970; e reeleito indiretamente, em 1978; além de presidir a bancada do partido na casa em 1974. Morreu em 1989, na cidade do Rio de Janeiro.

Fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ern%C3%A2ni_do_Amaral_Peixoto  Acesso: fev.2020.

http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/biografias/ernani_amaral_peixoto  Acesso: fev.2020.

https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/brasilia/dhbb/Ernani%20do%20Amaral%20Peixoto.pdf  Acesso: fev.2020.

 

Ernâni do Amaral Peixoto

Nomes Políticos
Amaral Peixoto

Nascimento
Niterói, RJ, 14 de julho de 1905

Falecimento
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 12 de março de 1989


Participações

Organização Função Início Término Cidade Estado
Movimento Democrático Brasileiro (MDB)
Membro do partido 1966 1980
Movimento Democrático Brasileiro (MDB)
Senador (a) 1970 1978 Rio de Janeiro RJ
Movimento Democrático Brasileiro (MDB)
Deputado (a) Federal 1962 1970 Rio de Janeiro RJ
Partido Social Democrático (PSD) (pré golpe civil-militar de 1964)
Fundador (a) do partido 1946 1965
Aliança Liberal
Interventor (a) Estadual 1937 1939 Rio de Janeiro RJ
Partido Democrático Social (PDS)
Membro do partido 1980

Formações

Instituição de Ensino Campo de Estudo Início Término
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (RJ) 1923 1927