Nascido em São Paulo, em 17 de agosto de 1784, Diogo Antônio Feijó ou Padre Feijó, foi um dos fundadores do Partido Liberal, além de regente do Império, deputado geral, senador e ministro da Justiça. Na sua juventude, teve breve passagem por São Carlos, Cotia e por Guaratinguetá. Foi educado em Santana do Parnaíba, cidade para a qual retorna em 1798, onde permaneceu até se formar presbítero. Em 1804, volta a São Carlos para dar aulas particulares de gramática. Ali, após concluir o curso de Filosofia, seria oficialmente odernado padre. No ano seguinte, quando passou a celebrar missas, ocupou o cargo de escrivão juramentado da Câmara Eclesiástica de São Paulo, mas logo retornou a São Carlos, cidade na qual, em 1813, foi considerado como senhor de engenho por possuir fazenda com treze escravos.
Inicia a vida política em São Paulo, em 1821, sendo eleito deputado pela cidade às Cortes Gerais e Extraordinárias de Lisboa, onde proferiu corajoso discurso defendendo a independência do Brasil, o que lhe rendeu perseguições políticas e o obrigou refugiar-se na Inglaterra. Em 1822, com a Independência do Brasil consumada, retorna ao país, e, dois anos mais tarde, já membro da Câmara Municipal de Itu, aprova a moção contra a Constituição de 1824 que tentava estabelecer uma monarquia absolutista.
Em 1828, foi eleito secretário da Câmara e também membro da Comissão dos Negócios Eclesiásticos. No ano seguinte, foi reeleito para o mandato de 1830-1833. Em 1831, interrompeu o mandato, pois com a abdicação de Dom Pedro I ao trono, Feijó foi nomeado ministro da Justiça pela regência. No cargo, criou Guarda Nacional, que angariou apoio da maioria da aristocracia rural. Em 1833, logo após deixar o ministério, foi eleito presidente do Senado pelo Rio de Janeiro. Dois anos depois, com a proclamação do Ato Adicional de 1834, que transformou a Regência Trina em Una, foi eleito regente do Império. Durante sua regência, apoiou o fim da escravidão, atraindo para si a ira dos aristocratas, além de lidar com diversos movimentos separatistas no Norte, Nordeste e no Sul do país. O padre, então, cedeu à pressão e renunciou em 1837. Após a renúncia, exerceu o cargo de presidente do Senado novamente, em 1839. Em 1842, foi preso em Sorocaba por participar da Revolta Liberal. No ano seguinte, pouco após sua absolvição, morreu devido a diversos problemas de saúde.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/diogo-antonio-feijo.htm Acesso: fev. 2020.
Fonte: http://www.sohistoria.com.br/biografias/feijo/ Acesso: fev. 2020.
Organização | Função | Início | Término | Cidade | Estado |
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Senador (a) | 1833 | 1843 | RJ |
Instituição de Ensino | Campo de Estudo | Início | Término |
Universidade Federal de São Paulo (SP) | 1804 | 1808 |