Antônio Carlos Peixoto de Magalhães

Antônio Carlos Magalhães, ou ACM, nasceu em Salvador, capital do estado da Bahia, em 04 de setembro de 1927. Sua atividade política teve início quando ainda era estudante. Ele foi presidente do grêmio estudantil do Colégio Estadual da Bahia, do centro acadêmico da Faculdade de Medicina e do diretório central dos estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Após se formar, em 1952, foi professor de Medicina da UFBA e também, trabalhando como redator do Jornal Estado da Bahia.

Sua carreira política se iniciou em 1954, quando foi eleito deputado estadual pela União Democrática Nacional (UDN). Em 1958, foi eleito deputado federal, tendo sido reeleito em 1962. ACM apoiou o golpe militar de 1964, contra o presidente João Goulart. Com o bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Novamente eleito deputado federal, em 1966, não chega a concluir o mandato, deixando a Câmara para tornar-se prefeito de Salvador, em 1967. No ano de 1970, foi indicado pelo presidente Médici para ocupar o governo do estado da Bahia. Entre 1975 e 1978 foi presidente da Eletrobrás. Em 1978, foi indicado, novamente ao cargo de governador da Bahia. Dessa vez, pelo então presidente Geisel. Permaneceu governador até 1983. Seus mandatos foram marcados pelo chamado milagre econômico brasileiro, que possibilitou uma industrialização da Bahia, com a instalação de polo petroquímico em Camaçari.

Com o fim do bipartidarismo e o início do processo de democratização, ACM se filiou ao Partido Democrático Social. Em 1984, funda o Partido Frente Liberal. Em 1985, foi convidado pelo presidente José Sarney a ocupar o Ministério das Comunicações, após apoiar a escolha de Tancredo Neves, à presidência da República, em detrimento de Paulo Maluf. Permaneceu como ministro até 1990, quando se licencia e disputa o governo do estado da Bahia, pela primeira vez por vias diretas democráticas. Foi eleito em primeiro turno. Nas eleições de 1995, conseguiu vaga no Senado Federal, presidindo este de 1997 a 2001. Em 2002, foi reeleito senador. Morreu no ano de 2007, em São Paulo, vítima de falência múltipla dos órgãos e insuficiência cardíaca.

Fonte: 

http://educacao.uol.com.br/biografias/antonio-carlos-peixoto-de-magalhaes.jhtm> . Acesso : fev. de 2020.

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI1700581-EI306,00-Conheca+a+biografia+de+ACM.html> . Acesso: fev. de 2020.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/2001-acm.shtml.  Acesso: fev. de 2020.